09/06/2020

Os 30 melhores livros infantis do ano





A tradicional lista dos 30 Melhores Livros Infantis da publicação, que este ano chega a sua 15ª edição, também se tornou essencial para quem faz parte do mercado da literatura infantil e dos apaixonados por este universo. A lista de 2020 contou com a colaboração de 42 jurados de vários cantos do Brasil e traz obras brasileiras e traduzidas de outros países, feitas especialmente para crianças e lançadas em 2019. Entre elas está a obra “Quase Ninguém Viu”, de Aline Abreu, vencedora do Troféu Monteiro Lobato de Literatura Infantil de 2020.

Lançada sempre em junho e desde 2006, quando saiu com o título “Os 55 Melhores Livros Para o Seu Filho” e contemplava livros infantis de várias décadas no Brasil, a lista foi se aprimorando até se basear nas publicações lançadas no ano anterior, brasileiras ou traduzidas de outros países. Para se chegar à seleção dos melhores, a CRESCER conta com um time de jurados formado por professores de letras, educação literária e literatura, psicólogos, pedagogos e psicopedagogos, sociólogos, jornalistas, bibliotecários, especialistas em literatura infantil e educadores, proprietários de livrarias especializadas em literatura infantojuvenil e livreiros, historiadores e contadores de histórias.

30 MELHORES LIVROS INFANTIS DO ANO 2020


Quase Ninguém Viu - Autora Aline Abreu

Uma Canção de Urso - Autor Benjamin Chaud | Tradução Luciana Veit

Tem um Tigre no Jardim - Autora Lizzy Stewart | Tradução Sonia Pinheiro

Um Muro no Meio do Livro - Autor Jon Agee | Tradução Juliana Freire

Pinçada de Coragem - Autor Laurent Cardon

Estranhas Criaturas - Autores Cristóbal León e Cristina Sitja Rubio | Tradução Luciana Veit

O Que Tem Aí - Autora Rosinha

Bia e o Elefante - Autores Carolina Moreyra e Odilon Moraes

Girafas - Autor Jean-Claude

Pinóquio – O Livro das Pequenas Verdades - Autor Alexandre Rampazo

Os Vizinhos - Autora Einat Tsarfati | Tradução (do hebraico) George Schlesinger

Álbum de Família - Autoras Gabriela Romeu e Catarina Bessell

O Carteiro Encolheu! - Autores Janet e Allan Ahlberg | Tradução Eduardo Brandão

A História do Pássaro e o Realejo - Autor Alexandre Rampazo

Robinson - Autor Peter Sís | Tradução Érico Assis

Onde Está Tomás? - Autoras Micaela Chirif e Leire Salaberria | Tradução Daniela Padilha

Tantãs - Autora Eva Furnari

Meu Pum e a Meleca do Meu Irmão - Autores Blandina Franco e José Carlos Lollo

A Água e a Águia - Autores Mia Couto e Danuta Wojciechowska

O Livro Maluco das Poções Mágicas - Autores Leo Cunha e Mariana Massarani

Da Minha Janela - Autores Otávio Júnior e Vanina Starkoff

O Rato e a Montanha - Autores Antonio Gramsci e Laia Domènech | Tradução Luiz Sérgio Henriques e Thaisa Burani

O Colecionador de Chuvas - Autor André Neves

Ah... Nisso Eu Não Tinha Pensado! - Autores Ludovic Souliman e Bruna Assis Brasil | Tradução Regina Machado

Leila - Autores Tino Freitas e Thais Beltrame

A Guerra - Autores José Jorge Letria e André Letria

Madalena - Autora Natália Gregorini

Meu Pequenino - Autores Germano Zullo e Albertine | Tradução Rosely Dolcimasculo Jannarelli

Balada da Estrela e Outros Poemas - Autores Gabriela Mistral e Leonor Pére

10 Motivos Para Você Vir Logo Aqui em Casa - Autores Pablo Lugones e Alexandre Rampazo



Quem sabe um dia o meu livro, "As aventuras de Zigfrida e Zurubeba" entre nessa lista, afinal de contas, sonhar grande ou sonhar pequeno dá o mesmo trabalho, então vamos sonhar sempre grande!

12/05/2020

Escrita espelhada, você sabe o que é?


O processo de alfabetização é uma novidade e tenho aprendido muito sobre o assunto, estranhei quando as letrinhas ao contrário apareceram por aqui, acontece aí também? 


Mas o que é isso?

Primeiramente, é importante percebermos que nós adultos somos fortemente contaminados com noções rígidas de “certo” e “errado”: se a criança está agindo ou pensando da mesma forma que nós, então ela sabe, ela está certa, está aprendendo. Caso contrário, se ela assimila, ou entende uma situação de uma maneira distinta da nossa, que não está de acordo com nossas concepções e crenças, então ela está errada. Não está aprendendo. E, se não está aprendendo, então deve ter dificuldades, problemas, e assim por diante.

E é por isso que as vezes somos levados a buscar justificativas para os erros e enganos das crianças com patologias ou distúrbios. Os espelhamentos de letras são super comuns, não há nada de errado, é um processo natural de aprendizagem. 

Precisamos ter a consciência que as crianças começam a construir a língua escrita muito antes de entrarem na escola. Escrever requer maturidade e vivências que passam primeiramente pelo corpo. Por isso, a Educação Infantil, mais uma vez, tem uma função preciosa ao proporcionar para a criança estas experiências, já que tudo aquilo que sentimos e vivenciamos com o corpo, torna a aprendizagem muito mais significativa.

Escrever não é uma ação tão simples quanto parece, a criança tem que manipular um repertório de  habilidades motoras finas e complexas,  um processo que envolve muitas funções cerebrais, tais como atenção, memória, percepção  (integração e interpretação de dados sensoriais), entre outras. O processo de aprendizagem da  escrita envolve a integração viso-espacial, ou seja, visualizar o que está  sendo apresentado, localizar o lápis, acomodá-lo de forma satisfatória na mão, direcioná-lo ao  caderno e iniciar a sequência de movimentos numa tentativa de escrita. Parece fácil mas não é. Com o tempo e a repetição, este processo será automático, ou seja, não  precisará de monitoramento cerebral constante para execução da tarefa e a criança terá  condições de aumentar o nível de complexidade.

O que fazer? 

A criança precisa se conscientizar sobre as suas dificuldades. Não é simplesmente apontar o erro, mas questioná-la, fazê-la perceber e tomar conhecimento sobre como fez, porque fez e como deveria fazer. 

Fique atento se a criança que costuma espelhar letras não é canhota, pois estas, tem um pouco mais de desafios para escrever do que as destras, pois o movimento para escrever, em nossa cultura ocidental é da direita para a esquerda, o que obriga os canhotos a fazerem o movimento contrário da sua mão para a escrita.


E o mais importante de tudo: Relaxar, eles vão aprender no tempo deles. 💞

Você já havia pesquisado sobre isso? Rola espelhamento por aí? 
Conte mais sobre essa experiência e compartilhe com outras mães que estão em fase de alfabetização 



15/07/2019

Alimentação saudável x açúcar, como conseguir o equilíbrio?

QUE TAL UMA MAMADEIRA DE LEITE CONDENSADO PARA SEU BEBÊ?
Você não leu errado, é isso mesmo. Uma mamadeira de leite condensado para um recém nascido é algo muito assustador não é mesmo? Mas acredite, é o que médicos do início do século recomendavam de acordo com as propagandas da época.


“O bom Leite Condensado, que é puro, rico em creme, que não se pode falsificar e substitui com vantagem o leite fresco. Segundo a opinião de summidades médicas, é o único que pode fazer as vezes do leite materno na época difícil de serem desmamadas as crianças.” publicada na revista Vida Doméstica de 28 de julho de 1928. Naquela época o leite condensado era comercializado como o substituto vitaminado, mais durável e supostamente mais higiênico – porque condicionado em latas fechadas – que o leite fresco, que saía das vacas e cabras das pequenas propriedades direto para as garrafas entregues em casa (onde não havia geladeira para que durasse mais do que algumas horas). Ao lado dos industrializados, também o açúcar passava a ser vendido nos anúncios publicitários como um alimento indispensável à saúde, sobretudo das crianças, que, com uma dieta rica dele, teriam mais energia e ficariam mais robustas e coradas. Esse seria, aliás, o tema das propagandas do adocicado ingrediente até praticamente o fim do século 20. Nos livrinhos culinários lançados a partir dos anos 1960, esse discurso, inclusive apoiado por médicos.  Leia detalhes >> aqui <<



O que queremos dizer com isso é que as coisas mudam, o tempo inteiro e que bom por isso.
Novos estudos são realizados. Coisas novas vão aparecendo. Tanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) quanto o Ministério da Saúde recomendam não utilizar açúcar no primeiro ano de vida. E em 2016, a Academia Americana de Pediatria alterou a recomendação para que se introduza o açúcar somente após os 2 anos de idade.

Vivemos novos tempos na alimentação infantil. Esse estilo de vida moderno nos levou à necessidade de refeições práticas e rápidas que, associadas às facilidades tecnológicas, provocaram alterações nos hábitos de vida e no comportamento alimentar de todos. Essa alteração nos costumes alimentares provocou mudanças no estado nutricional das crianças, melhorando os índices de desnutrição, mas deixou-as mais suscetíveis à obesidade, diabetes e hipertensão arterial, entre outras doenças da modernidade.

Por isso, o Ministério da Saúde sugere os seguintes passos para uma alimentação saudável:

PASSO 1 – Dar somente leite materno até os seis meses, sem oferecer água, chás ou qualquer outro alimento.
PASSO 2 – A partir dos seis meses, oferecer de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o leite materno até os dois anos de idade ou mais.
PASSO 3 – A partir dos seis meses, dar alimentos complementares (cereais, tubérculos, carnes, frutas e legumes) três vezes ao dia se a criança receber leite materno e cinco vezes ao dia se estiver desmamada.
PASSO 4 – A alimentação complementar deve ser oferecida sem rigidez de horários, respeitando-se sempre a vontade da criança.
PASSO 5 – A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida de colher; começar com consistência pastosa (papas / purês), e gradativamente aumentar a sua consistência até chegar à alimentação da família.
PASSO 6 – Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é uma alimentação colorida.
PASSO 7 – Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições.
PASSO 8 – Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação.
PASSO 9 – Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir o seu armazenamento e conservação adequados.
PASSO 10 – Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando a sua aceitação.



O açúcar aumenta os níveis de hormônios como a dopamina e a serotonina, que causam uma momentânea sensação de bem estar, mas com a liberação da insulina, esse estado de excitação passa rapidamente, e a pessoa sente vontade de comer mais açúcar, portanto, o açúcar pode viciar.  Agora imagina nas crianças o efeito disso? Pois é, desde novinhas vão ser viciadas em algo que não precisam!

4 DICAS PARA EVITAR O AÇÚCAR


1 - Não prove a comida do seu bebê.
Ao experimentar a papinha, os pais provavelmente acharão que falta tempero ou que tudo está meio “sem graça”. Mas o bebê não, ele é uma página em branco.

2 - Invista em alimentos naturais
a fase da alimentação complementar é justamente a hora dos pequenos conhecer as frutas, legumes e verduras, com seu sabor natural. Os sentidos da criança estão em desenvolvimento e incrementar comidinhas com sal ou açúcar nesta fase pode comprometer essa evolução na medida em que se oferece excessos de sabor - seja doce ou salgado. Quanto mais alimentos in natura e menos industrializados (e cheios de açúcar e aditivos) a criança ingerir, mais benefícios ela terá.

3 - Açúcar não é amor
Ao fazer um exame médico, o brinde é um pirulito. O vovô sempre oferece uma balinha. Os biscoitos recheados e sucos de caixinha possui o personagem preferido na embalagem, as lembrancinhas de festas são doces. E no final do dia, quando a culpa te preenche por alguma coisa, você leva pra casa um chocolatinho e isso como se fosse a coisa mais normal do mundo, tão normal quanto uma mamadeira de leite condensado. Existem outras maneiras de demonstrar amor para as crianças, ainda que o mundo demonstre o contrário.

4 - Criança não faz compras
Para finalizar, crianças não vão ao mercado. Crianças não possuem autonomia para comprar nada. crianças comem e experimentam o que adultos oferecem. Uma alimentação ruim não é responsabilidade das crianças, e sim dos pais.

Um pouquinho de açúcar hoje não mata, mas sem uma mudança de hábitos, em menos de uma década a obesidade pode atingir 11,3 milhões de crianças no Brasil, de acordo com um alerta divulgado pela Federação Mundial de Obesidade.


Fontes:
https://lembraria.com/2017/02/03/as-fantasticas-mamadeiras-de-leite-condensado-ou-uma-historia-do-brigadeiro/
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89101990000300011
http://www.redeblh.fiocruz.br/media/guiaaliment.pdf

13/05/2019

Xixi na cama: como resolver?

Antes de qualquer coisa é importante esclarecer: xixi na cama é muuuuito comum e ninguém faz xixi na cama porque quer! Na maioria dos casos, molhar a cama é algo que a criança vai deixar de fazer naturalmente com a idade.


Isso acontece porque o mecanismo urinário da criança está em fase de amadurecimento e mesmo que ela consiga controlar durante do dia, as noites são mais difíceis graças ao sono. Em 2015, a International Children's Continence Society (ICCS) e a European Society for Pediatric Urology (ESPU) criaram o "World Bedwetting Day" (Dia Mundial do Xixi na Cama, em tradução livre) para alertar pais e familiares sobre um distúrbio habitual da infância: a enurese noturna.

Ela é diagnosticada quando ocorre a partir dos cinco anos de idade, pelo menos duas vezes na semana, e é um transtorno com grande influência hereditária e acontece com cerca de 15% das crianças, a maioria meninos.
Os meninos são mais afetados por terem uma condição fisiológica diferente das meninas, o que os faz atingir a maturidade do sistema urinário mais tarde. O controle do esfíncter é ocasionado não só pelo controle neurológico da musculatura, que segura o xixi na bexiga, mas também por uma série de hormônios que são liberados com o passar dos anos.

Causas físicas do xixi na cama


  • Contrações involuntárias da bexiga
  • Aumento da produção de urina à noite por deficiência de um hormônio
  • Hereditariedade (um dos pais ou os dois apresentaram enurese noturna na infância)
  • Diabetes
  • Associação com constipação intestinal
  • Infecção do trato urinário
  • Apneia do sono
  • Desfralde noturno precoce (algumas crianças não possuem desenvolvimento neuropsicomotor suficiente no momento do desfralde.

Causas psicológicas do xixi na cama

  • Eventos estressantes para a criança, como começar ou mudar de escola, ganhar um irmão ou irmã ou dormir fora de casa
  • Dificuldade da criança em acordar e perceber que a bexiga está cheia

O xixi na cama não ocorre em decorrência de traumas psicológicos como se pensava antigamente, mas em função da ansiedade e alterações ambientais (dormir em outros locais que não seja sua casa, por exemplo). Além disso, crianças com autoestima baixa são mais afetadas pela enurese.

O que não fazer


  • Evite a volta da fralda descartável: a criança pode se sentir incapaz e regredir além de causar impactos emocionais. É um retrocesso em vez de ajudá-la a amadurecer
  • Não puna! Bater, gritar, xingar, não resolverá o problema. Sei que é cansativo emocional e fisicamente, tendo em vista que é necessário trocar o lençol, secar a cama, mudar o pijama… mas vai passar. 

Como agir


  • Pense em comprar um calendário e marcar todas as noites secas. A criança então recebe uma recompensa a cada número pré-estabelecido de noites secas. Se ela tiver uma recaída, simplesmente comece a contar do zero. Faça tudo de um modo bem natural. Sua criança com certeza não está fazendo isso de propósito, e adicionar vergonha e mágoas à situação obviamente não vai acelerar o processo de resolução ou aprimorar a relação entre pais e filhos.
  • É preciso beber pouca água antes de dormir e ir ao banheiro e esperar todo xixi sair. Faça dessa hora uma diversão para que a criança não associe o xixi a algo ruim e sim a algo natural.
  • Explique como o corpo funciona. Procure imagens, vídeos do sistema urinário, você pode até fazer um cineminha com direito a pipoca e refrigerante, claro que numa linguagem bem simples. Explique como o mesmo funciona, diga que boa parte da água que nós bebemos, tem que sair, e ela sai em forma de xixi.
  • Se persistir, procure ajuda médica com um urologista pediátrico. 


O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de São Paulo (HCFMUSP) oferece tratamento gratuito para crianças e adolescentes de 6 a 17 anos com enurese através do Projeto enurese  http://www.projetoenurese.com.br/index.php

15/04/2019

A melhor obstetra do Rio de Janeiro

A MELHOR OBSTETRA DO MUNDO: A MINHA




Na visita de revisão do meu parto com a @anafialho eu a abracei apertado e com lágrimas nos olhos  e agradeci.
Vou explicar porque tenho tanto carinho por essa mulher.
Em 2014, grávida da Sara fui há duas consultas com a Ana antes de decidir ter um parto domiciliar. Ela me apoiou muito e eu fiquei bem tranquila. Era meu sonho: ter minha filha em casa, no aconchego do meu lar. Cheguei a vender minha mesa de jantar apenas para caber uma piscina na minha sala.
No dia 07/01/15 com 35 semanas fui a consulta com o obstetra “bonzinho” que me acompanhava pelo plano e tinha feito todo meu pré-natal e dizia que fazia parto normal. Minha pressão estava alta: 14x11. (A pressão ficou a gravidez inteira 11x7) e o médico simplesmente disse: “seu bebê e você estão correndo risco de vida, temos que tirá-lo daí agora. Aah e desde o dia 01 não aceito mais seu plano de saúde, o parto custa X. Se você não me ligar até as 17h vou entender que você deu seu jeito.

Liguei pra enfermeira do PD, seria nossa consulta nesse mesmo dia que me disse que com a pressão desse jeito não valeria a pena a consulta porque o PD não seria possível.

E foi assim, que com 35 semanas eu fiquei completamente desamparada. (Vale ressaltar que nenhum dos dois me ligaram até hoje pra saber se ficou tudo bem).

Então eu corri pra ela: @anafialho
Algumas pessoas disseram que ela era louca, que isso não era problema dela. Mas a Ana não é uma obstetra humanizada, ela é HUMANA! Não só pegou meu caso, como apoiou meu desejo de ter um parto normal. Deixou os filhos e a família e ficou comigo 2 dias no hospital simplesmente me esperando parir.
E eu consegui! Sara nasceu de um parto induzido, difícil, mas meu! que você pode acompanhar em bit.ly/relatodeparto



Aí eu engravidei de novo.
Cheguei a procurar outros médicos. Mas não adiantou. Eu não confiava em mais ninguém pra estar ao meu lado.
A Ana me acompanhou o tempo inteiro. Me apoiou e dizia que dessa vez seria diferente. E realmente foi. Não foram dias no hospital: Foram 3 horas de trabalho de parto ativo, lindo e natural. Único e meu. Com pessoas incríveis ao meu lado me encorajando e me tornando mais forte.
.
O parto da Sofia não apaga a experiência do parto da Sara. Eu precisei viver os dois. São parte de mim e de quem eu sou. Mas eu aprendi que os planos de Deus são muito melhores que os meus. Agradeço a Deus por ter colocado em meu caminho essa pessoa incrível e minha luta é que as mulheres encontrem em seu caminho muitas outras Anas por esse Brasil. Profissionais não apenas humanizados, mas verdadeiramente humanos. 💓. Eu consegui!







 
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