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14/06/2017

Você sabe qual é a verdadeira origem dos slings?

Carregar bebês em tecidos é uma prática que existe há milhares de anos. Os pais de todo mundo usavam uma variedade de panos compridos, xales, cachecóis e até lençóis para aconchegar seus bebês e realizar suas tarefas diárias.

Slingar não era algo "especial" e diferente como é percebido hoje no mundo ocidental, mas apenas o que se fazia para dar conta das tarefas e dos filhos. Mães precisavam trabalhar e não tinham com quem deixar ou como entreter o bebê, então a solução era levá-lo junto. Era de bom senso que a mãe usasse um carregador de bebês para tornar sua vida um pouco mais fácil.

Mesmo hoje, muitos tipos tradicionais desses carregadores ainda são usados ​​em alguns países onde a prática de slingar é totalmente normal, uma necessidade e um modo de vida.

Um carregador para cada país

Cada país/área do mundo tem um carregador tradicional projetado para atender às suas necessidades específicas, ou seja, clima quente ou frio, tipo de trabalho que as mães fazem, posições de uso cultural ou tradicional.
  •    No México é chamado de Rebozo ou Chal, na Guatemala, Parraje e no Peru e Bolivia, Manta  esses são carregadores muito similares. Um tecido sobre o ombro com o bebê geralmente nas costas.
  •     As pessoas do Alasca / Canadá têm o Amauti, que é uma jaqueta ártica muito grossa com um "bolso" de bebê nas costas, o bebê ainda se encaixa sob o capuz superdimensionado!
  •     As mães da Papua Nova Guiné usam um Bilum - uma bolsa como uma rede colocada na cabeça e o bebê pendurado nas costas.
  •     As mães indonésias usam um Selendang que é um tecido longo e ornamentado .
  •     As mães aborígenes costumavam manter seus bebês em carregadores de cascas;
  •     As mães asiáticas usam uma variedade de transportadores, incluindo Mei-tai / Hmong / Bei (China), Onbuhimo (Japão), Podaegi (Coréia)
  •     As mães galesas enrolavam seus bebês em xales mornos, chamado ' Siol Fagu '.
  •     As mães africanas usam um " Khanga", que é um pedaço de pano curto, amarrado ao redor do tronco, então o bebê fica baixo nas costas.

E você aí pensando que slingar é novidade. :D

O declínio e o surgimento do babywearing


Infelizmente, em muitos países, o cuidado com o bebê tornou-se menos comum porque passou a ser visto como algo que "pessoas pobres faziam". Somente pessoas ricas podiam pagar carrinhos de bebês e por isso eles passaram a ser objetos de desejo de muitas mães. Ainda que hoje não seja mais assim, o carrinho muitas vezes é um objeto de pouco uso já que em alguns lugares é praticamente inviável devido ao terreno (e quando digo isso não estou pensando apenas em solo africano, peruano ou no Alasca, me refiro a selva de pedra que vivemos mesmo).

Ironicamente, mesmo que as mulheres dos países em desenvolvimento estejam tentando "ser mais como os americanos" por NÃO carregar seus bebês, os slings estão rapidamente ganhando popularidade com os próprios, é cada vez mais comum a prática de carregar bebês nos países desenvolvidos e entre celebridades.

Ainda assim, curiosamente, os carrinhos de bebê foram comercializados em uma cidade africana e foi um grande fracasso de vendas.  As mães se perguntavam pra que precisariam de tais "engenhocas" e o que havia de errado com os bebês dos brancos para que eles precisassem ficar isolados? É eu também estou tentando entender ainda.

Pois bem, em meados do século passado iniciou-se um movimento para tornar os bebês independentes e impedir que eles fossem prejudicados pelo excesso de amor e atenção. Havia a procura por "instrutores de bebês". As mães deixaram de aprender a ser mãe com outras mães, perdeu-se o conceito de aldeia onde mulheres se apoiavam e ensinavam e, em vez disso, passaram a receber conselhos de homens, considerados "especialistas" porque eram do sexo masculino e médicos. Mesmo que homens e mulheres tenham estilos e expectativas parentais totalmente diferentes (não é errado, apenas diferente).

Os bebês foram colocados em carrinhos e berços, instruídos a não serem tocados e toda uma série de invenções para evitar o "mau hábito" de carregar seu bebê e deixá-lo mal acostumado. Este afastamento da maternidade tradicional seguiu também para o movimento do nascimento.  Os partos deixaram de ser em casa e passaram a ocorrer em hospitais. E as mães deixaram de ser aquelas que mais conheciam seus bebês para se tornarem "apenas outra mãe tola", em quem não se deve confiar no bem-estar de seu próprio filho. E não sou eu quem estou dizendo tudo isso e sim Sue Kedgley (1996) "Mum's the Word: The Untold Story of Motherhood in New Zealand".
O Estado então passou a "resgatar" os bebês de suas famílias tão ignorantes e passou a encorajar o que eles consideravam adequado para os cuidados médicos. Ou seja, bastou algumas décadas para desfazer séculos de conhecimentos e apoio materno e aqui estamos, tentando curar essas feridas.

Atualmente já existem diversas pesquisas que anularam essa teoria do "bebê malcriado" e agora sabemos que a falta de amor e toque realmente atrasa severamente o desenvolvimento dos bebês. Eles precisam e de fato desejam contato e o movimento corporal com a mãe influencia e muito no seu crescimento físico e emocional. Vide o caso dos orfãos romenos na década de 90 que foram deixados em berços sem amor e toque, e o impacto disso no desenvolvimento deles.

De acordo com a Dra. Maria Blois em seu livro 'Babywearing' (2005), a história do babywearing no ocidente mudou no Havaí em 1981. Naquele ano, um homem chamado Rayner Garner inventou uma tecido com dois anéis e bordas acolchoadas, para que sua esposa Sachi usasse com seu bebê.Seu design foi tão popular e útil que, em 1985, o Dr. William Sears comprou os direitos e continuou a fazer e promover os slings de argolas. O design básico do sling ainda existe hoje em muitas variações.
Dr Rayner e sua esposa
O Dr. William Sears usou o termo 'babywearing' que ganhou popularidade e é traduzido como "vestindo seu bebê". Atualmente no Brasil o termo mais tradicional que usamos é o Sling, que em inglês signifca "tipóia". Os slings passaram a ser como uma extensão do ambiente do útero, trazendo consigo muitos benefícios para o desenvolvimento do bebê e a sanidade dos pais!
A comunidade Babywearing é extremamente afortunada por ter o apoio ideológico e prático desse incrível pediatra e pai de 8, junto com sua esposa Martha, RN, Lactation Consultant e LLL Leader.

Nos dias atuais...


Os slings estão se tornando cada vez mais reconhecidos em todo mundo como uma importante ferramenta para pais. As pessoas nos mundos médico e infantil estão começando a perceber o valor do sling como um meio de ligação com o bebê e auxiliar no desenvolvimento dos pequenos..

Existe uma enorme variedade de carregadores: slings de argolas, wrap slings, fast wraps, mei tai, pouchs...
Mas ainda há também muito dinheiro investido na indústria infantil com carrinhos caros, berços, chiqueirinhos, e etc.

O que podemos dizer é: antes de gastar o seu suado dinheiro, pergunte a você mesma: Eu preciso dessas coisas? Eu vou comprar por que preciso dessas coisas, por que me disseram pra eu comprar, ou por que é algo tão cultural que eu farei? Pense que na realidade a única coisa que importa para o seu bebê é estar com você.

Muitos carregadores são produzidos por mães como você, que conhecem as dificuldades em criar os filhos e mantê-los por perto então pensem nisso na hora de comprar o seu, ainda que fique tentada em comprar algum de uma grande empresa, pense na possibilidade de incentivar e contribuir com o empreendedorismo materno. Eu sou uma dessas mães que acredita na importância da relação mãe e filho, no colo e nos benefícios dos carregadores, e que faz parte de uma nova geração que está gradualmente aprendendo a confiar novamente em seus instintos e sua intuição. A prática de carregar é uma tradição de centenas de anos e não será esse sistema que atrapalhará esse processo de redescoberta, e a a Sorrindo baby www.sorrindobaby.com.br é o fruto dessa minha paixão. Lá eu vendo wrap slings e fast wraps para os bebês ficarem onde deve até estarem prontos: no colo!

Garanta seu sling pelo site: www.sorrindobaby.com.br



Adaptação: http://www.slingbabies.co.nz

06/09/2016

20 razões pra você providenciar seu sling o quanto antes

Estava revisando as postagens do blog e me surpreendi que nunca fiz um post sobre slings. COMO ASSIM? É o produto que mais uso desde o primeiro mês da Sara, estamos com 17 meses e firmes e fortes no melhor modelo mamãe canguru em todo lugar.


Então vamos lá: o que é o sling?


Diferentemente do que muitos pensam, sling não é modinha. É uma prática milenar muito comum nas culturas indígenas, asiáticas e africanas onde as mulheres carregam seus bebês em tecidos posicionados na frente, lateral do corpo ou nas costas. Esse ato de carregar o bebê traz diversos benefícios para mãe e bebê. O sling respeita a fisiologia do corpo do bebê diferentemente dos cangurus tradicionais onde as perninhas ficam penduradas gerando uma postura da coluna inadequada, distribuição de peso incorreta e perigosa, pois a base de apoio se incide na genitália do bebê.

O sling permite uma postura fisiológica do corpo do bebê em suas várias possibilidades de posição, seja na horizontal, sentada de Buda, barriga com barriga, de frente para o mundo, apoiada no quadril e nas costas. Artigo recente da Red Canguro (Associação Espanhola para o Incentivo ao Uso dos Carregadores de Bebê) revela que tanto a coluna como o quadril do bebê são “respeitados” pelo sling, pois a postura rã na qual o bebê senta com as pernas abertas com 45° em relação ao eixo corporal, quadril flexionado e joelhos ligeiramente superiores ao bumbum, permitem que a cabeça do fêmur tenha um encaixe perfeito no acetábulo do quadril contribuindo até mesmo para o tratamento de displasia leves de quadril.

 Vou dar apenas alguns motivos do porque você precisa de um sling pra ontem :)

  1.     Alguns modelos de sling (wrap e argola) podem ser usados desde o primeiro dia de vida do bebê, você pode usar no primeiro dia na maternidade até os dois anos de vida do bebê tranquilamente;
  2.     O sling é a extensão do método canguru, usado em UTIs Neonatais no tratamento de prematuros e de baixo peso. Comprovado cientificamente que esse contato "pele com pele" promove o crescimento e o desenvolvimento motor e cognitivo do bebê.
  3.     Uma de suas melhores características é que distribui o peso do bebe de maneira uniforme sobre os dois ombros e permite diversas posições;
  4.      Estudos científicos provaram que o uso frequente do sling reduz cólicas, refluxos e melhora a digestão pelo movimento constante e a posição vertical que lembra as condições uterinas. Aliás, em culturas onde 100% dos bebês são carregados, não se ouve falar em cólica (um conceito exclusivamente ocidental);
  5.     Bebês que são carregados choram menos e dormem mais o que é importante para o desenvolvimento cerebral e emocional;
  6.     Slingar permite que os pais ganhem uma certa autonomia pois passam a ter as duas mãos livres podendo fazer outras coisas em casa, trabalhar home office, comprar aquele pão na padaria, ir ao shopping com as amigas, ir ao mercado sem problemas.
  7.     Usar sling para carregar seu bebê é bem menos cansativo que usar apenas seus braços;
  8.     Sabe aquelas pessoas inconvenientes que querem acordar o bebê, pegar no colo quando ele está quietinho dormindo? Isso é mais difícil no sling. Ninguém mexe.
  9.     Slingar incentiva o aleitamento materno já que a produção do leite é impulsionada pelo contato com o bebê, além da possibilidade de amamentar enquanto slinga, livre inclusive dos curiosos que se incomodam tanto com uma mãe amamentando;
  10.     Bebês dormem frequentemente no sling pois o balanço do corpo, o cheiro e o som do coração trazem a lembrança de quando estavam no útero da mãe;
  11.     Bebês têm uma melhor visão do mundo em slings onde ficam da mesma altura que adultos. Bebês empurrados em carrinhos observam o mundo a nível do joelho e tudo é muito maior e assustador quando se é pequeno;
  12.     Mães podem dar atenção a outros filhos enquanto carrega o bebê no sling, facilitando a aceitação do mais velho ao irmãozinho e diminuindo o ciúme pois também terá atenção da mãe.
  13.     Ajuda no desenvolvimento físico e emocional da mãe e do bebê, a mãe passa a sentir-se mais segura, mais próxima, cria um vínculo incrível e reduz inclusive a possibilidade de depressão pós-parto e baby blues;
  14.     O recém-nascido tem a espinha dorsal naturalmente curvada e deitar com as costas retas não é fisiológico nem faz bem para ele, além do mais ele ficou muito tempo acolhido dentro do ventre da mãe escutando sons então é uma mudança muito grande para o bebê ficar quietinho dormindo em um berço silencioso e espaçoso como muitas mães desejam. O bebê prefere ficar em posição de sapinho, pois é o natural para ele;
  15.     Reduz o risco de plagiocefalia, comum em bebês que ficam o tempo todo deitados numa superfície plana e podem ficar com a cabecinha achatada;
  16.     Slingar é uma possibilidade de criar um vínculo também entre o pai e o bebê para que ele se sinta mais seguro e confiante nos cuidados com o pequeno;
  17.     Bebês conseguem interagir melhor com o mundo no sling, sente os cheiros, interage com as pessoas, vê o que você vê. Bebês aprendem observando adultos, essa proximidade influencia no desenvolvimento da fala e outros sentidos;
  18.     Nem todas as cidades são preparadas para usar carrinhos. Buracos, calçadas estreitas, falta de rampas de acesso, apenas um elevador em shopping além do desgaste e peso que um carrinho pode ser, nada prático. Slingar é mais fácil. Dobrou, tá na bolsa, tá na mão.
  19.     Bebês se sentem seguros no sling. Não tem lugar melhor no mundo que o abraço de mãe e isso não são só para bebês, qualquer idade <3 li="">
  20.     1 bebê + 1 sling = 2 braços livres.

Minha história com o sling

Como vocês sabem Sara nasceu com 35 semanas, eu não estava pronta, não estava preparada pra ela e nem ela pra mim. Tivemos nossa fase de conhecimento e reconhecimento onde eu precisava me sentir segura como mãe foi nessa fase de descoberta que usei o sling. Fiz o modelo Wrap, escolhi a cor, costurei o meio e foi meu primeiro de muitos slings. Com ela ali, quietinha, quentinha, acolhida e amada me senti segura pra ser quem eu precisava ser pra ela e por ela. Amamentei em livre demanda, sai com ela agarradinha e ela foi crescendo, ganhando peso. De 2240gr para 2800 em 15 dias. 

Desde então começou a minha jornada de promover e incentivar que outras pessoas conhecessem tais facilidades e benefícios. Perdessem o medo, e até mesmo o preconceito com carregadores de pano. Criassem vínculos, tirassem da cabeça a ideia antiquada de que colo de mãe mima, que colo estraga. Colo não estraga, colo acolhe, acalenta, acalma. Colo vicia? Quem não é viciado em amor? em ser amado? Quem não gosta de se sentir seguro? Protegido? Colo sim, Colo de mãe então... hummm

Foi aí que nasceu a Sorrindo baby. De todos os sorrisos da Sara, aqueles sem dentes, aqueles espasmos enquanto tira aquela soneca gostosa no melhor lugar do mundo, nos meus braços. Na sorrindo passei a fazer slings no modelo Wrap de malha 100% algodão e Dryfit 100% poliamida e modelos Fast Wrap, para bebês maiores a partir de 4 meses, quando já estão mais firmes e uso praticamente todos os dias com Sara. Pra creche, pro shopping, pra festas, olimpíadas... onde você me encontrar lá estará na minha bolsa dobradinho. Virou uma peça essencial na minha vida.
Por que  colinho de mãe é bom em qualquer idade e eu adoro. 
Quer tirar suas dúvidas ou conhecer mais: www.sorrindobaby.com.br

Beijos
Mamãe Slingueira
Brena Costa



28/06/2016

Os 5 itens essenciais para o primeiro ano do bebê

Quando uma amiga vira mãe é muito comum perguntarem quais são os principais produtos que você recomenda e acha que valem a pena investir. Cada mãe pensa de uma maneira e não existe um padrão, coisas que pra você pode ser importante, outras mães quase não usaram. Vou listar aqui os meus 5 itens essenciais, o meu TOP 5, os produtos que pra mim foram ótimos e alguns uso até hoje.

1 - Berço Camping ou berço portátil - Se eu tivesse o conhecimento de hoje, não teria comprado berço, apenas o berço camping. Por muito tempo o berço camping ficou colado na minha cama e Sara dormindo ali, hoje, com 1 ano e 5 meses, ela dorme na nossa cama mesmo, bem coladinha, mas o berço camping foi maravilhoso, o próximo filho com certeza não terá berço tradicional. O meu foi comprado usado e acabou quebrando, se não fosse isso teria guardado para o próximo já :D
 

2 - Sling - Esse é sem dúvida o meu item preferido. Amo muito!!! Todo lugar que você me encontrar, provavelmente terei um sling na bolsa. Uso com Sara desde o primeiro mês de vida o modelo Wrap.Como ela nasceu 5 semanas antes do tempo, eu ficava muito preocupada com o desenvolvimento e peso. Por conta disso, ela estava o tempo todo colada comigo. Em casa, na rua, todo lugar. Percebi que facilita muito a vida ter mãos livres e é assim até hoje que uso mais o modelo Fast Wrap. Me envolvi tanto com a maternidade, criação com apego e slings que hoje sou dona da Sorrindo baby que vende slings e acessórios infantis.

3 - Banheira com pé - Tenho amigas que nunca usaram, que acham um trambolho e que desde os primeiros dias com os filhos tomavam banho com eles no chuveiro. Comigo isso não rolou. Usei por muito tempo banheira com pé, acho prático e a coluna agradece. A banheira uso até hoje no banho compartilhado, enquanto tomo banho, Sara está na banheira brincando.

4 - Tapetes de atividades - optei por tapetes ao invés de placas de EVA no chão, acho mais fácil de limpar e levar para lugares como parques e viagens. Foi maravilhoso pra fase rolar x engatinhar x andar. O meu comprei na Tricae um modelo esteira emborrachado dobrável. O Zoo Aguard, que você encontra aqui É maravilhoso e valeu muito a pena. Ele tem 1cm de altura, isola o frio do chão, amortece quedas e pode deixar no quarto para brincar. Hoje é esse que levo pra passeios e o que fica no quarto é o modelo pista da Organize mobili.

 
5 - Cadeira de alimentação - Tem gente que não usa, coloca a criança pra comer no sofá ou em outro lugar. Eu uso desde que comecei a introdução alimentar e acho maravilhoso. Minha cadeira é daquelas com mesinha que você coloca em uma cadeira comum e eu acho ótimo, uso até hoje e provavelmente usarei por um bom tempo. O modelo escolhido foi da Dican, que na época estava com um preço bem legal. É portátil e leve, dá pra levar pra qualquer lugar.



Lembrando que esses foram produtos que eu usei e uso até hoje então acho que vale o investimento. Pode ser que esses produtos sejam supérfluos pra outras mães. Na verdade as únicas coisas realmente necessárias para o bebê são: amor, peitinho (comida), fralda e roupa. O resto são facilitadores, e esses foram os meus ;)

Beijos, 
Brena, mãe TOP 5. 

15/02/2016

O que devemos aprender com os animais sobre maternidade


Vivemos um mundo moderno, cheio de tecnologias, facilidades, que muitas vezes nos impedem de pensar, refletir. Muitas vezes não nos damos o trabalho de questionar, alguém já tomou decisões por por você e resolveu facilitar sua vida e dessa forma você vai deixando de lado seus desejos, seus pensamentos, simplesmente aceita o que foi dito, sem refletir muito a respeito. E com isso temos uma sociedade mais organizada, cheia de regras e civilizada (sqn).

E é nessa sociedade tão civilizada, que nossos instintos são deixados de lado e coisas simples, naturais e fisiológicas dão espaço as "facilidades" do mundo moderno. E com isso, parir, amamentar, carregar o bebê entre outras coisas, antes normais, agora tabus. 

Sem querer polemizar (mas já aceitando que tornou-se um assunto polêmico) qual é o problema em parir? Porque o espanto quando alguém diz: Vou esperar meu filho decidir a hora que quer nascer? Tentarei um parto normal.
Se sua cachorrinha está grávida você já agenda a cesárea com medo da dor que ela vai passar? Parir é fisiológico, natural. Dói, mas nosso corpo está preparado pra isso, assim como está preparado pra fazer xixi e cocô. Simples. Então por que o espanto? Por que alguém disse que há um meio mais "fácil" onde você não sente dor, vai para o hospital em um dia escolhido e sai de lá no dia seguinte com o bebê nos braços. Não precisa pensar muito a respeito, é a facilidade do mundo moderno. 
(Deixar claro que não sou contra a cesárea ou quem opta por ela, cesáreas salvam vidas sim e muitas, sou contra um sistema que te empurra uma cesárea sem te dar uma escolha ou informação.)

E amamentar... outro problema. Você tem que se cobrir, afinal, ninguém nunca viu um peito na vida, e se a mulher está amamentando na rua provavelmente o objetivo dela não é só alimentar seu filho, que tem no leite materno o melhor e mais rico alimento do planeta pra ele, a mulher provavelmente está querendo seduzir as pessoas em volta. E por que alimentar com seu leite natural e grátis se você pode comprar leite artificial, mamadeiras lindas e modernas?
Assim como nossa amiga cesárea, o leite artificial e nossas coleguinhas mamadeiras deveriam ser também para exceções, casos de mães que por algum problema não conseguiram/puderam amamentar. 
Mas amamentar dói, é difícil, requer tempo e dedicação. São horas e horas com o bebê ali, nos braços mamando e mamando e mamando. Peito ferido, lágrima descendo. Dói, assim como nosso amigo parto você não precisa passar por isso. Alguém já facilitou nossa vida, viva o mundo moderno, as mamadeiras e o leite artificial.

Ok, você não pode parir sem te olharem torto, nem amamentar na rua mas e carregar o seu bebê, pode? 
Pra quê? se você pode carregar no carrinho, deixar no berço, no bebê conforto. Ficar com o bebê no colo deixa ele mimado e pra quê usar esses carregadores de bebês, vai deixar a criança muito apegada. OOOOiiiii????
É você também não pode usar um sling. Isso é coisa de hippie, de gente estranha, diferente. Ou você nunca percebeu as pessoas te olhando quando você está com seu bebê no sling pela rua. E aquelas perguntas: Isso não está sufocando o bebê? Ele não está com calor? A perna não vai ficar com problemas? 
Por que carregar no colo, perto do seu coração, com ele sentindo seu cheiro, seu calor, o embalo do seu corpo, o som da sua voz se você pode deixar no berço ou no carrinho?! 

Por quê? Por que? Por quê? 

PORQUE SOMOS ANIMAIS!!!!!

E como todos animais devemos respeitar nossos instintos, nossas necessidades, nossos desejos primitivos. Ninguém questiona o parto da cadelinha, ninguém se mete com dona macaca amamentando e ninguém tira o bebê canguru da bolsa da mãe, porque tudo isso é SIMPLES E NATURAL. Devemos respeitar esses nossos instintos, e se não são os seus instintos, respeite os instintos alheios porque existem mães que não quiseram/puderam ter um parto normal mas que ama amamentar mas não gosta de carregar seus bebês, e outras que tiveram um parto normal e não conseguiram amamentar por muito tempo e é super adepta do slings. Parir é coisa de animal, amamentar é coisa de animal, carregar bebê é coisa de animal e deixa eu te contar uma coisa: TAMBÉM SOMOS ANIMAIS!!! Animais diferentes, com desejos e instintos diferentes mas ainda assim, animais. 

Brena Costa, 
fêmea nesse mundo animal

Obs: Esse texto é apenas uma reflexão da autora sobre o mundo moderno, sem atacar escolhas de ninguém. Respeitamos todas as opiniões.

 
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