Mostrando postagens com marcador Dúvidas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Dúvidas. Mostrar todas as postagens

01/11/2016

10 dicas para fazer um desmame gentil e sem traumas

Esses dias entramos em uma fase muito importante pra Sara e pra mim, iniciamos o processo de desmame por aqui e senti a necessidade de compartilhar isso com vocês. A vida tem grandes separações, o parto, a volta ao trabalho, e agora o desmame. Uma ligação única entre a gente. Aquela mãozinha no meu peito, aquele carinho, aquele olhar... só de pensar em todas essas coisas me emociono mas sinto que está chegando a hora, preciso deixa-la crescer. Sara tem 1 ano e 9 meses, é esperta, inteligente, já entende as coisas e come de tudo. Eu gostaria que as coisas fossem feitas da maneira mais tranquila e amorosa possível e que esse rompimento fosse saudável pras duas. Estamos chegando em um ponto que cada dia está ficando mais difícil e cansativo, pressão do trabalho em viajar e outras coisas. Gosto de amamentar, amo mesmo, de verdade, mas sinto que esse nosso momento está chegando ao fim e tenho aproveitado cada minuto. Tenho lido a respeito, conversei com a pediatra, alguns profissionais e amigas para me auxiliar nesse processo.


Vale saber que o desmame pode ser classificado em categorias:
  • abrupto - Ocorre de repente, muitas vezes por informações erradas e falta de apoio. Não é recomendável, pois pode gerar na criança um sentimento de rejeição e insegurança, causando um comportamento rebelde. Já para a mãe, a interrupção do aleitamento de forma inadequada pode ocasionar ingurgitamento mamário, bloqueio do ducto lactífero e mastite, além de tristeza e depressão por mudanças hormonais;
  • planejado ou gradual - Meu caso, deixando de oferecer o peito, contendo a livre demanda até que diminua o interesse;
  • natural - Por iniciativa da própria criança normalmente entre 2 e 4 anos. Transição tranquila, com menos estresse para a mãe e para a criança.

É muito comum bebês que mamam mamadeira ou chupeta desmamarem bem mais cedo, é o que chamamos de desmame induzido, você pode estar fazendo esse processo de desmame mesmo sem saber. Quer saber mais? Leia >> aqui <<

Abaixo segue alguns pontos que tem me ajudado nesse processo. Servem pra mim de acordo com a MINHA experiência, necessidades e estudos. Como eu sempre digo, não há certo e errado na maternidade, espero que possam te ajudar também a seguir e descobrir seu próprio caminho.

 

 1 - Que seja essa a sua decisão

A decisão de desmamar deve ser SUA, de mais ninguém. Não deve ser uma decisão da sua sogra, da sua mãe, dos seus amigos, da sociedade, da creche, do seu marido... de ninguém além de você. Essa foi uma decisão minha e pouco me importo para as piadinhas e qualquer outro pitaco. "ainda tem leite?", "ela não está muito grande pra mamar?", "agora é só água". Esse tipo de comentário já ouvi milhares de vezes e pouco me importava. A amamentação tem que ser bom para os dois lados, mãe e bebê. Se não for algo bom e prazeroso para os dois não tem porque continuar.

2 - Prepare-se psicologicamente

Foi a primeira coisa que fiz. Me preparar! E não é fácil. Estou precisando entender que apesar de a amamentação acabar, o vínculo entre a gente não acabará. Nem os olhares, nem o carinho. Que tudo isso faz parte de um processo de crescimento e desenvolvimento dela. Nossa ligação vai muito além disso.

3 - A verdade, sempre a verdade, nada além da verdade

Dependendo da idade do seu bebê, ele já vai entender. E foi assim que tudo começou. Sentei com a Sara no sofá e conversei com ela que o "totô" (como ela chama o peito) já está muito cansado e não pode mamar toda hora. Que ela é uma mocinha, que come tudo, que brinca e que a partir de agora o totô não seria mais na hora que ela quisesse, que seria só na hora de dormir. Ela chorou, mas entendeu. Agora quando quer mamar diz "mamãe mimir" e normalmente está com sono mesmo e quer dormir.

4 - Decidiu, seja firme

Se começou o desmame e está decidida a isso, seja firme em suas decisões. O bebê caiu, chorou, aconteceu alguma coisa... o primeiro instinto é colocar o peito pra fora pra acalmar a cria. Eu sei, é difícil. Estou nessa transição. Mas respiro fundo e tento acalmar de outras maneiras, como falei, é um preparo psicológico nosso também como mãe, o peito não é a solução para tudo, facilita muito a vida, mas temos que deixar de usá-lo. Tem outras situações que o peito facilita muito como quando está doente, não quer comer... não sei se quando eu passar por isso terei coragem de negar... vamos ver. (como é difícil né),

5 - 10% da nutrição física e 90% da nutrição emocional

O leite materno não vira água como dizem por aí após o primeiro ano do bebê, acontece que as necessidades da criança podem ser substituídas por outros alimentos. No entanto existem outras necessidades que não podem ser substituídas. A criança não busca o peito apenas quando sente fome, ela busca quando sente medo, quando está estressada, com sono, quando tem a necessidade de sentir-se segura, amada e protegida. Portanto estou iniciando esse processo em uma fase onde eu estou bem, dedicada, decidida e focada a suprir essas necessidades que ela tem de outras maneiras, distraindo, brincando, disponível pra ela. Se estiver em uma fase turbulenta em casa, no trabalho, na vida... poderá ser algo traumático para os dois lados.

6 - Desmame noturno ou diurno

Já li a respeito sobre começar pelo desmame noturno. Não funcionou pra mim. Disseram que eu deveria conversar com ela, na primeira vez que ela pedisse durante a noite eu dava, quando ela pedisse a segunda eu não dava e tentava acalmá-la de outra maneira. Não funcionou. Não aguento, confesso, pra mim é mais fácil colocar o peito pra fora e dormir porque no dia seguinte tenho que acordar muito cedo. Vamos contra a maré e começar pelo diurno mesmo. Me disseram também pra dar uma mamadeira ou chupeta pra ela antes de dormir... estou há quase dois anos sem dar mamadeira pra ela, não será agora que vou substituir um problema por outro né. Já usa copo normal e vamos que vamos. Tudo no seu tempo.

7 - Tempo, tempo, tempo

Pode levar um tempo, e é bom que leve mesmo. Para uma adaptação do corpo da mãe e do emocional das duas partes. Que leve até os 2 anos, que leve até os 3, que leve o tempo que for... mas que seja algo bom para todo mundo. Crianças não mamarão para sempre, somos mamíferos e todos desmamam em algum momento da vida.

8 - Distração e disponibilidade

Uma das coisas que tem me ajudado é a distração. Não ofereço mais o peito na primeira oportunidade, não dou quando ela quer. E claro que não é fácil. Ela chora. Ela pede e meu coração aperta. Mas aí respiro fundo e falo: "que tal se a gente der comida pra boneca. Ela está com fome." ou jogar bola, ou assistir desenho, ou desenhar, ou qualquer coisa que fará ela esquecer um pouco o peito. Isso tem funcionado bem, a não ser que ela esteja realmente com sono, aí não tem jeito.

9 - Apoio

Você precisa de apoio do seu companheiro, da sua mãe, amigas, grupos de facebook, o que for. Mas pessoas que vão te abraçar, vão te acolher, vão te entender. Vão te ajudar, vão te ouvir. Se precisar, to aqui :)

10 - Menos julgamentos e mais amor

Existem mães que estão cansadas de amamentar, existe aquelas que desistiram, existe as que não conseguiram, existe as que não se informaram, existe as que não puderam... atrás de todo bebê existe uma mãe, uma história, uma vida, uma mulher que deve ser respeitada. Essas são as minhas experiências, não sou a dona da verdade, não pretendo ser. São as minhas convicções hoje e amanhã posso mudar de ideia sobre isso e qualquer outra coisa, e essas historias devem ser respeitadas SEMPRE!!!


Espero que de alguma maneira eu possa ter ajudado e contribuído, meu processo de desmame está só no início e não sei como será daqui pra frente. Acompanhe lá no instagram @uma.menina e no snap @blimoel que eu compartilho muito com vocês lá. Se quiserem mandem também comentários, directs, emails... estou aqui.

E pra quem não está pensando em desmamar, ótimo também. Leite materno é maravilhoso com 1 mês, com 6 meses, com 1 ano, com 2 anos e com a idade que você achar que será bom pra você e seu bebê, é SUA decisão.

 Após o 2º ano 500 ml de leite materno possui (Giugliani, 2004):

    1/3 das necessidades de energia e proteína de alto valor biológico
    45% das necessidades de vitamina A
    95% das necessidades de vitamina C
    fatores de proteção contra doenças infecciosas


Algumas fontes:
http://www.conversandocomopediatra.com.br/paginas/materias_gerais/quando_como_iniciar_desmame.aspx
http://seasmaessoubessem.com.br/2015/08/18/10-coisas-que-voce-precisa-saber-sobre-o-desmame/
http://prolactare.com/amamentacao/amamentacao-apos-2-anos-leite-materno-definitivamente-nao-vira-agua

Beijos, 
Brena, mãe da Sara, que já sente falta do aconchego do peitinho.  

13/09/2016

Por que o meu bebê chora? A difícil vida dos bebês

Ok, você deve ter rido quando leu o título desse post. Provavelmente pensou: Muito difícil uma vida que é basicamente comer e dormir. 
Será mesmo que é assim? Vamos pensar a respeito?

Seu bebê passou 9 meses dentro do ventre materno. Nesses nove meses, todos os dias ele crescia e se desenvolvia. Uma explosão celular diária. No entanto ele estava seguro. Era movimentado frequentemente, pra lá e pra cá sentindo o embalo do corpo da mãe. O som do coração eram batidas incessantes e regulares durante 9 meses - tu tu tu tu tu... sem parar. Todos os dias, o mesmo som, o mesmo ritmo.  Ele estava sempre aquecido, apertadinho, sempre seguro. Reconhecia sua voz, sentia seu calor. Brincava com o cordão, se esticava, chupava o dedinho e era um bebê feliz até que de repente... um clarão!!!

Fico imaginando o bebê em parto vaginal, aquele corpo sempre tão aquecido e bem receptivo começa a apertá-lo, empurra-lo e expulsá-lo daquele lugar tão aconchegante. Imagino o pobre bebê falando: "Ei o que eu te fiz? Por que você está fazendo isso? Pensei que estávamos bem." E o senhor útero, já cansado de todo aquele peso, de ser esticado, socado e chutado não quer nem saber, não para de contrair e expulsar o pobre bebê. "Cansei, vai lá pra fora que seu tempo aqui já acabou". Que vida difícil do bebê!

Um pouco mais complicado é o caso da cesariana. Está lá o querido bebê feliz e contente com o turu turu do Sr. coração, no quentinho do Sr. útero e de repente... um clarão. Sem aviso prévio, sem notificação de despejo, sem aviso. Alguém abre o casulo quentinho e seguro por tanto tempo, puxa o bebê pela cabeça, dá uma sacudida em uma sala gelada e diz: Bem vindo bebê!! Depois dizem que o bebê chora pra limpar os pulmões. Eu acho que chora é de susto e medo mesmo. Que vida difícil do bebê!

Aspiram o bebê, colocam um tubo em sua garganta, em seu nariz. Você gostaria de ter um tubo enfiado em seu nariz? Dizem que é para o bem dele, mas ele não para de chorar e quando vai pros braços da mãe para. Claro. Ele lembra daquele som, daquela voz. Ali o corpo é quente. Ele gosta daquele cheiro, aquele toque. O bebê está seguro de novo. Ufa! Colocam ele no peito da mãe, ele começa a sugar... ele lembra como suga, é instintivo, ele sugava os dedinhos da mão, o dedão do pé... deram algo mais legal pra ele sugar, mais gostoso... e o melhor, aquele quentinho e o turu turu está de volta. O bebê está seguro. A vida não é tão difícil assim. 

Só que vocês vão pra casa e antes, o bebê que era carregado pro lado e pro outro no quentinho com seu constante turu turu, apertadinho agora tem que ficar em um lugar silencioso, sozinho, quieto e duro. Sim, duro. Por que a coluna do bebê é em forma de C, e não esticadinha como a nossa, é essa condição que permitia ele ficar apertadinho no útero, e agora ele tem que ficar com a coluna retinha no berço ou no carrinho. Que vida difícil a do bebê! Por que ele não pode ser carregado de um lado pro outro como antes? Por que ele não escuta mais aquele turu turu constante? Cadê a voz da mamãe que falava o tempo todo enquanto ele estava na barriga e agora faz silêncio? 

O bebê que quer colo, que mama no peito, ele não precisa só ser alimentado. Ele precisa ser amado, ele precisa do colo, precisa do calor do corpo da mãe, precisa do som do coração, ele precisa da voz, do cheiro. É por isso que o sling é um item tão essencial nessa fase da vida da mãe e do bebê. (se quiserem saber mais sobre sling só me procurar). Quando o bebê está no colo é uma ligação que é criada e desenvolvida todos os dias. Quando o bebê não está no colo, a mãe está preocupada em fazer comida, limpar a casa, cuidar da roupa, ... preocupada com várias coisas que acaba atrapalhando esse vínculo mãe e bebê. Peça ajuda, por mais difícil que seja, peça ajuda para as coisas de casa, da vó, da tia, da amiga. Deixe que outras pessoas cuidem da casa, você, dedique-se ao bebê (aquelas que podem e tem a quem pedir ajuda. Ideal seria se todas pudessem ⍨ ).

Pensem que se as coisas estão difíceis pra você como mãe, o aprendizado, a dedicação... pra ele está muito mais difícil. Ele não sabe o que está acontecendo. Ele não sabe o que aconteceu. O bebê dorme bastante nos primeiros dias porque ele mal percebe que nasceu. E as coisas não param por aí. Nos primeiros dois anos do bebê ele desenvolverá mais do que o ser humano desenvolve a vida inteira. É incomparável!!!
Ele aprenderá a erguer o pescoço, sorrir, diferenciar cores, perceber emoções, rolar, segurar coisas, sentar, engatinhar, ficar em pé, andar, balbuciar sons, gargalhar; andar, gritar, comer, correr, pular... tudo isso em APENAS 2 ANOS!!! É um desenvolvimento físico e mental desgastante demais. 

Então, a próxima vez que o seu bebê chorar, e você não conseguir identificar o motivo, lembre-se é muito, muito, mas muuuuuuuito difícil ser um bebê!!! 

Beijos com carinho, 
Brena Costa
solidária a todos os bebês do mundo

16/03/2016

Do berço para a cama - como escolher o colchão ideal para seu bebê

Minha pequena tem apenas 1 ano e 2 meses mas já estamos fazendo a transição do berço para a cama de solteiro.

O que nos levou a tomar essa decisão?

Ela dormiu no berço apenas de 4 a 7 meses, depois disso foi cama compartilhada. Confesso que gosto. Ela ainda mama no peito e mama a noite toda... mama, dorme, acorda no meio da noite procurando, mama, dorme... sou uma índia, peitos para fora a noite toda. Daí percebemos que o berço é um ótimo cesto gigante de roupas e brinquedos. Se eu pudesse voltar no tempo, nada de berços. Um berço camping, um colchão no chão e um quarto montessoriano. Maaaas, agora já era.

Nosso berço é um daqueles berços super, mega power... é berço, cama, cabeceira, cômoda, tudo junto. Então decidimos transformá-lo logo, se Sara não dormir nela por enquanto, pelo menos as visitas irão.

E aí, aquele momento: A COMPRA DO COLCHÃO ADEQUADO


O problema: 
Provavelmente até ela se adaptar ao quarto e a nova cama levará tempo, e certamente será necessário que o pai ou eu deitemos ao lado dela algumas vezes (muuuitas vezes, quase sempre) sendo assim, o colchão precisa suportar não apenas o peso dela e sim o nosso também, ainda que esporadicamente, se não... bye bye colchão rapidamente. E sabemos disso por experiência própria, compramos um colchão D18 para visitas e hoje não é mais colchão, é colchonete, pois não sabíamos disso. Dessa vez resolvemos estudar e olha o que descobrimos:


O colchão para criança apropriado é o de espuma, pois os pequenos ainda não tem estrutura óssea adequada para dormir em colchões de molas e nos colchões de água. Já os ortopédicos são recomendados apenas em casos de indicação médica.
 A quantidade de espuma utilizada para aquele colchão é medida pela densidade dele. D33 quer dizer que foram utilizados 33Kg de matéria prima para aquele colchão e assim por diante. 

Bem, então como escolher o colhão de espuma ideal? Existe uma tabela de densidade para te ajudar a escolher o melhor colchão de espuma para o seu filho. 


Como foi dito no problema que usaríamos o colchão também, decidimos comprar um colchão com densidade D28, nem muito rígido, nem muito macio. Meio termo e que suportará por um tempo o nosso peso. Caso só a criança for usar o colchão (nada de visitas ou pulos na cama) a densidade escolhida pode ser menor como a D18 a D23.  Invista em colchões mais lisos, evitando bordados de relevo muito elevados para não prejudicar as funções ortopédicas da criança.

O colchão escolhido foi: Colchão Pro Saúde D28 da Ortobom. 





Brena, mãe da Sara Sardinha que agora tem caminha mas gosta mesmo e de dormir com os papais :)

10/10/2014

Parto Humanizado - Profissionais no Rio de Janeiro

Post escrito em 10/10/2014 e atualizado em 13/09/2017

Resolvi escrever esse post para ajudar grávidas que como eu buscaram profissionais que assistam e apoiem a um parto humanizado o que atualmente no Brasil, não é tão simples assim. 

Antes é importante que você entenda a diferença entre um parto normal e um parto humanizado.

PARTO NORMAL

O "parto normal" é o tradicional parto vaginal assistido em ambiente hospitalar, no qual são utilizados todos os procedimentos e intervenções protocolados como "de rotina".
Entre estes procedimentos estão: a raspagem sistemática dos pelos pubianos (tricotomia), uso da sonda vesical para esvaziar a bexiga, jejum completo de pelo menos seis horas, lavagem intestinal pré-parto (enema), punção venosa permanente, intervencionismo na assistência durante todo o trabalho de parto - tanto na administração mais liberal de recursos medicamentosos (analgésicos, anestésicos, sedativos, ocitócicos para estimular, por vezes, indevidamente as contrações) quanto nos toques vaginais repetitivos, rotura antecipada e artificial da bolsa das águas (amniotomia), episiotomia (corte no períneo) ou até mesmo a aplicação do fórceps rotineiro desnecessário.

Assim, o chamado "parto normal" deixa de ser um evento fisiológico e ocorre sob grande número de interferências como as acima mencionadas, embora muitas delas já sejam reconhecidas como desnecessárias ou mesmo prejudiciais pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

PARTO HUMANIZADO 

"Humanizar o parto é um conjunto de condutas e procedimentos que promovem o parto e o nascimento saudáveis, pois respeita o processo natural e evita condutas desnecessárias ou de risco para a mãe e o bebê". (OMS, 2000)
"Humanizar o parto é respeitar e criar condições para que todas as dimensões do ser humano sejam atendidas: espirituais, psicológicas, biológicas e sociais." (Largura, M.L. - 1998).
A primeira coisa que você tem que saber são os tipos de partos e intervenções que podem ocorrer. Atualmente, 80% dos partos na rede particular no país são Cesáreas, não estou aqui pra julgar escolhas de ninguém, cada um sabe o que é melhor pra si, conhece seus limites e o que espera. Ninguém é mais mãe ou menos mãe pela decisão de por onde sairá seu bebê. Então acho bastante infundada as brigas que vejo por aí. 

Humanizar é acreditar na fisiologia da gestação e do parto.
Humanizar é respeitar esta fisiologia, e apenas acompanhá-la.
Humanizar é perceber, refletir e respeitar os diversos aspectos culturais, individuais, psíquicos e emocionais da mulher e de sua família.
Humanizar é devolver o protagonismo do parto à mulher.
É garantir-lhe o direito de conhecimento e escolha.



Agora que já ficou explicadinho as diferenças então vamos a lista:

PROFISSIONAIS DE PARTO HUMANIZADO

As informações foram retiradas de diversos grupos do facebook sobre o assunto e compiladas nesse post a fim de informar, no entanto não nos responsabilizamos pela conduta dos médicos. Informe-se e empodere-se.

🏥Ana Fialho (GO)
- Consulta: $300 (bem flexível)
- Parto gemelar: $13,5 mil
- Equipe: GO + assistente + anestesista + 2 pediatras
- Tel: 2256-4979
- Referência em alto risco , pélvica, gemelar

🏥 Dra. Angélica Ayres -  3085-1640
- clínica mitra - Ipanema
 
🏥Bernadette Bousada (GO)
- Consulta: $300 (só particular)
- Parto: $14,5 mil
- Parto gemelar: $22 mil
- Equipe: GO + 2 assistentes + anestesista + pediatra
- Referência em alto risco , pélvica, gemelar
- Atende pelo SUS de Niterói
- Tel: 2298-2101 - - Tijuca


🏥Bruna Ortiz (GO)
- Faz plantão no MMA
- Assiste parto pélvico 


🏥 Carla Cristina Carvalho
- https://www.facebook.com/carlacarvalho.go
2051-8006

🏥🏠Cláudia Orthof (GO)
- CRM: 52.39201-5
- E-mail: claudia.orthof@gmail.com
- Claro: 9 8875-6977
- Tim: 9 8359-9175
- Vivo: 9 9176-6977
- Casa Teresópolis: (0xx21) 3643-6015
🏥 Dra. Fernanda Macedo -   21 2249-5001

🏥Fernanda Satty -  3085-1640
 
🏥 Dra. Gabriela Andrews - 21 3649-1097 

🏥Júlia Fatorelli - 3176-6465
 
🏥 Júlia Freitas (GO) e Júlia Fatorelli (GO)
- Consulta: $350 (só particular)
- Parto: $9 mil (2015)
- Equipe: GO + assistente + anestesista + pediatra
- Julia Freitas: taxa de 14,25% de cesárea pelo AMS (atende AMS e Bradesco)
- 31766465 / 25359101

🏥Juliana Loureiro -  clinica urotech no Leblon (21) 3874-0915 
 
🏥Juliana Sá Ferraz - 2051-8006

🏥Dra. Luciana Lopes - 21 98865-2027 
www.mulherviva.com.br

🏥Marcos Dias  - 2522-0396 /2522-0384 

🏥Marcos Makamura (GO)
- mesmo consultório da Ana Fialho
- Parto: $13,5 mil 

- Assiste pélvico e faz VCE

🏥Mayra Fontainha (GO)
- Consulta na Barra: $200 (aceita Bradesco) (taxa de 80% cesárea pelo Bradesco pq se tornou humanizada recentemente, vale a pena ler os relatos de suas pacientes mais recentes.)
- Consulta em Campo Grande: $150
- Parto: $7 mil (sem anestesia)
- Equipe: GO + Assistente + Pediatra
- Perinatal Barra e Oeste D'or
- Tel: 34197650 / 24946176
- Clínica Barra Femina
Edifício Barra Space Center - Av. das Américas, 1155 - Grupo 1301 - Barra da Tijuca

🏥Michele Zelaquett. -  Barra Femina (21)3419-7650 * (21)2494-6176

🏥Patrícia Frankel (GO)
- Faz plantão no MMA
- Assiste pélvico e faz VCE

🏥 Philippe - 98759-1946 / 99256-0354

🏥Rebecca Sotelo -  atende parto pela Amil. 22267-2644 


PROFISSIONAIS DE PARTO DOMICILIAR 

Enfermeiras obstétricas / obstetrizes que trabalham como parteiras em gravidez de baixo risco. ( Lembrando que só podem atender legalmente enfermeirxs que tenham concluído a pós graduação em Obstetrícia ou feito a graduação de 4 anos em Obstetriz, em São Paulo)

🏠Ana Luiza Zapponi (EO)
- Tel: (21) 98774-7797
- E-mail: analuu@gmail.com

🏠Alexandra Celento (EO)
- Tel: (21) 99696-2661

🏠Ariana Santos (EO)
- Coletivo de Parteiras
- Tel: (21) 98911-2768
- E-mail: parteiraarianasantos@gmail.com
- Face: http://on.fb.me/1jktFBx
- RJ e Niterói

🏥🏠 Clinica Mitra
- Consulta: $380
- Parto: $16 mil (com anestesia)
- Parto: $12 mil (março/16)
- Equipe: Dra Fernanda Satty (GO) + Dra Gabriela (GO) + Alexandra Calento (EO) + pediatra
- Tel: 3085-1640
- Ipanema : Rua Visconde de Pirajá 351
- Fazem parte da "Equipe parto ecológico"

🏠 Coletivo de parteiras
- Equipe 1: Ariana Santos (EO), Gabriela Giacomini (EO) e Tatiana Freiras (EO)
- E-mail: coletivosf@gmail.com
- Equipe 2: Drielle Rodrigues (EO), Maíra Libertad (EO) e Marina Barreto (EO)
- E-mail: libertadpartoemcasa@gmail.com
- Consultas: R$200,00
- Parto: $7 mil
- Face: ww.facebook.com/ColetivoDeParteiras/
- Site: www.coletivodeparteiras.com
- E-mail: coletivodeparteiras@gmail.com

🏠 Equipe Parto Ecológico
- Fernanda Macedo (GO)
- Face: www.facebook.com/partoecologico
- Site: http://equipepartoecologico.blogspot.com.br/

🏠 Equipe Partejar
- Edymara Medina (EO) e Zuleide Aguiar (EO)
- Consulta mensal: $200 (a domicilio)
- Consulta quinzenal: $100 (a domicilio)
- Taxa de deslocamento para locais muito distantes: $50
- Parto: $7 mil (flexível)
- Tel: (21) 9.8896-5204 Edymara
- Face: www.facebook.com/portalpartejar
- Site: http://cursos.partejar.com.br

🏠 Equipe Parto por Amor
- Rachelli Iozzi (EO)
- E-mail: rachelli@partoporamor.com.br
- Tel: (21) 99955-6167

- Ana Grova (EO)
- E-mail: ana@partoporamor.com.br
- Tel: (21) 97023-3981

- Flávia Dantas
- E-mail: flavia@partoporamor.com.br
- Tel: (21) 99516-5880

- Mariana Kelly Zukoff
- E-mail: mariana@partoporamor.com.br
- Tel: (21) 97979-3666

- Camila Barreto
- E-mail: camila@partoporamor.com.br
- Tel: (21) 98826-8514
- Site: http://partoporamor.com.br/

🏠Heloísa Lessa (EO)
- Tel: (21) 9.8863-2815
- E-mail: heloisa.lessa@terra.com.br
- Tel: 3176-6465
- Rua Jardim Botânico 600, Sala 505

🏠Kira Young (EO)
- Tel: (21) 99394-1606
- E-mail: kira.young@yahoo.com.br

🏠Maíra Libertad (EO)
- Coletivo de Parteiras
- Tel: (21) 99962-6555 / (21)99550-1102
- E-mail mlibertad@gmail.com
- E-mail: libertadpartoemcasa@gmail.com
- Face: www.facebook.com/malibertad
- RJ e Niterói

🏠Marcella Pereira (EO)
- Tel: (21) 9 8120-0187

🏠Marcele Zveiter (EO)
- Tel: (21) 98052-8485
- E-mail: marcelezveiter@hotmail.com

🏠Marilanda Lima (EO)
- Tel: (21) 9 9533-8216
- E-mail: marilandalima@gmail.com

🏠Maysa Luduvice (EO)
- E-mail: maysa.luduvice@gmail.com

🏠Natália Corrêa (EO)
- Tel: (21) 97921-9994

🏠Rachelli Iozzi (EO)
- Tel: (21) 9 9955-6167

🏠Rejane (EO)
- Tel: (21) 9 8593- 3772
- E-mail: enfermeirarejanearaujo@hotmail.com

🏠Sabrina Seibert (EO)
- Tel: (21) 97926-9311
- E-mail: sabrinaseibert@yahoo.com.br

🏠Zuleide Aguiar (EO)
- Parto: $5mil


Coletivo de Parteiras: https://www.facebook.com/ColetivoDeParteiras/
Partejar: https://www.facebook.com/portalpartejar/
Bem Parir: https://www.facebook.com/BemParirRJ/
Parto por Amor: https://www.facebook.com/partoporamor/
Parto Ecológico: https://www.facebook.com/partoecologico/
Sifrá Parteiras: https://www.facebook.com/pg/sifraparteria/about/

Você já percebeu que ter um parto humanizado no Rio de Janeiro não é algo muito barato. Mas não desista, temos duas referências incríveis no estado pelo SUS: A excelente Casa de parto de Realengo, um modelo internacionalmente reconhecido e que é maravilhoso para gravidez de baixo risco e a Maternidade Maria Amélia que também é referência no Rio de Janeiro por partos humanizados. Os dois podem ser visitados e valem muito a pena conhecê-los.

CONHECE MAIS PROFISSIONAIS QUE ATENDEM PARTO NORMAL NO RIO DE JANEIRO? DEIXE NOS COMENTÁRIOS E CONTRIBUA COM A NOSSA LISTA


Fontes:
http://www.minhavida.com.br/familia/materias/20279-qual-a-diferenca-entre-o-parto-normal-e-o-humanizado
Grupos no facebook: Parto com respeito, Cesárea não, obrigada, Parto Natural 

01/09/2014

Quem sou eu?!

Essa pode parecer uma pergunta simples mas nem é tanto assim, sinto-me como aquelas terapias em grupo que você senta em roda e tem que se apresentar. Mas vamos lá: 

Meu nome é Brena, tenho 27 anos. Sou casada com o Marcus há 5 anos. Siiiiiim me casei com 22 anos, noviiiinha. Se me arrependo? Nem um pouco, sou bem resolvida, na verdade acho que eu tenho maturidade demais e idade de menos rs. 
Meu primeiro blog foi na época dos preparativos do casamento em 2007, vocês devem saber como é: Decoração, convites, vestidos, 1000 inspirações, e a gente ficando maluquinha. Fui dessas, noiva neurótica e feliz :D
Depois o blog foi falando sobre a vida de casada, desafios, dicas de cozinha, receitinhas... Ah o primeiro ano de casada, tantas coisas, tantas novidades...
O tempo foi passando e antes mesmo que vocês pensassem em muambas chinesas eu já era expert no assunto, Aliexpress, Ebay... e resolvi fazer um blog sobre isso também, com dicas de vendedores e sites internacionais confiáveis pra fazer comprinhas. Este ainda está ativo apesar de desatualizado (www.compradoraweb.blogspot.com.br). 
E agora, aqui estou eu grávida, de UMA MENINA.
Alguns podem achar bobeira, ser mãe é instinto, é assim, é assado. Mas pára tudo!!! é um desafio e tanto... uma organização de casamento depois que casou acabou, um bebê é uma organização pro resto da vida e siiiim, isso me assusta pra caramba!!!
Minha gravidez não foi planejada, foi de surpresa, conto em outro post a respeito. E acho que só caiu a ficha que realmente tinha um coraçãozinho batendo aqui dentro ao saber que seria uma garotinha. 

Diante de tantas coisas: chá de bebê, quartinho, enxoval, produtos, pode isso, não pode aquilo, parto assim, parto assado, com chupeta, sem chupeta, com peito, sem peito... senti a necessidade de escrever. Espero que gostem e descubram o que eu tenho descoberto a cada dia: Não somos malucas, somos mães, e eu, mãe de UMA MENINA. 

Beijos
Brena


 
Uma menina © | Desenvolvido por Ninamore | Todos os direitos reservados | Ir para o topo!