Mostrando postagens com marcador Medos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Medos. Mostrar todas as postagens

14/11/2018

O que você diria para sua versão de antes da maternidade?

Carta para meu velho eu!


 
Querida Brena,

As coisas mudam rápido demais e você descobrirá que esteve certa o tempo inteiro: fazer planos é fazer Deus rir!

Você pensou, sonhou e idealizou tantas coisas... mas na prática nem sempre acontece como o esperado. Me arrisco a dizer que NADA será como o planejado.

Aquela viagem idealizada, aquele sábado incrível... poderão aparecer diarreias, febres, pirraças, cansaço, dente... e centenas de coisas que poderão estragar os planos tão deliciosamente planejados.
Você vai sobreviver!

Por outro lado você terá sorrisos, gargalhadas, carinhos, abraços e muitas demonstrações de amor. Você será o mundo de alguém e nunca mais se sentirá sozinha. (Mesmo que às vezes você deseje isso)

Você vai repensar sua vida, seus planos, seus valores.
Você vai sentir falta da sua mãe.
Você vai amar e odiar seu companheiro
Vai sentir culpa
E vai querer mais.

Você perderá alguns amigos, vai perder sua identidade, vai perder chances... mas Brena, aparecerá tanta gente bacana na sua vida e tantas outras oportunidades que perceberá que mudanças são necessárias.

Você vai se importar mais com o mundo, com as pessoas, vai ter medo e vai querer estar em um mundo mais justo. Uma sociedade melhor para sua filha.

Então Brena, vá devagar. Fique calma, pegue leve, se culpe menos, planeje menos. Aproveite as oportunidades, viva cada momento com intensidade. Você vai chorar, vai sofrer, vai temer mas eu te garanto que CADA MINUTO VALERÁ A PENA!
Vai com tudo, vai com calma, vai com alma.
Eu até sinto falta de você mas hoje eu sei que sou a sua melhor versão.

O que você diria para você de antes da maternidade?

12/04/2017

Terror noturno em crianças: você sabe o que é?

Seu filho já acordou chorando, reclamando, falando durante a noite e você acorda desesperada, tenta acolher, acalmar e ele volta a dormir como se nada tivesse acontecido? É possível que você pergunte o que aconteceu e ele nem lembre que acordou durante a noite. Você fica aflita e incomodada, com coração de mãe apertadinho pelos pesadelos e não sabe o que fazer. Eu te digo o que fazer mãe, amiga, mulher, desesperada como eu: NADA. Seu filho passa por TERROR NOTURNO e eu já te adianto: Vai passar!!! (como tudo na maternidade)

Sara era uma bebezinha linda e contente que mamava seu peitinho feliz da vida todos os dias pra dormir. Acordava várias vezes durante a noite a procura do seu peitinho, que passava pra ela o conforto e segurança que ela precisava durante a noite. Mas aí, ela fez 2 anos e a mamãe malvada aqui decidiu tirar o peitinho da pequena. Tá bom, tá bom... não foi bem assim que aconteceu, mas é assim que me sinto todas as vezes que ela tem terror noturno: a mamãe bruxa malvada. Mas o desmame é outra história que já contei aqui, vamos nos concentrar no terror notuno:

É importante você saber que a criança passa por diversas fase do sono - que incluem sono leve, sono profundo e a etapa conhecida como REM (sigla em inglês para "movimento rápido dos olhos"), em que ela sonha.
Os terrores noturnos são um transtorno do sono misterioso que acontecem quando a criança está na fase em que dorme profundamente mas ainda não sonha.
Ocorrem com cerca de 5 por cento de todas as crianças, e podem começar já aos 9 meses de idade.
Durante uma crise de terror noturno, a criança pode chorar, gritar, gemer, sentar na cama e se debater. Mesmo que ela esteja de olhos abertos, não sabe que você está ali e não se acalma. A crise pode durar alguns minutos e é raro que seja de mais de 15 minutos. Depois que passa, a criança volta a dormir e, no dia seguinte, não vai lembrar de nada.

É a mesma coisa que pesadelo?

Não!
Os pesadelos ocorrem durante a fase do sono conhecida como REM, que é quando as pessoas sonham.
Depois de um pesadelo, a criança tem ideia do motivo de estar assustada, e após os 2 anos de idade começa a explicar o sonho.
Outra coisa que acontece com os pesadelos é que a criança pode ficar com medo de voltar a dormir, e no dia seguinte consegue se lembrar de que teve um sonho ruim

Os sintomas no terror noturno são:
  • aparência de assustado ou desorientação
  • gritos ou choro
  • balbucio ou fala que não faz sentido
  • falta de reconhecimento quando você tenta confortá-lo
  • ausência de memória do que aconteceu.

O que você pode fazer:

É claro que seu primeiro instinto vai ser tentar acalmar seu filho, mas é bem possível que nada que você faça adiante (afinal, ele está dormindo).
O que dá para fazer é ficar por perto para garantir que ele não se machuque. Os especialistas recomendam nem mesmo falar com a criança ou pegá-la no colo, porque isso pode prolongar o episódio.Em alguns minutos, seu filho deve se acalmar sozinho e voltar a dormir. É uma situação que costuma ser desesperadora para os pais: ver a criança ali tão assustada e não poder fazer nada. Mas é melhor, dizem os especialistas, não tentar acordá-la.
Console-se ao saber que pelo menos ele não vai lembrar de nada depois.

Há algo que você possa fazer pra melhorar ?

Há várias medidas que você pode tomar para diminuir a chance de seu filho sofrer dos terrores noturnos, embora não haja garantia de sucesso.
Não se sabe exatamente o que causa o terror noturno. Mas o que se sabe é que esses episódios não significam que a criança tem algum problema psicológico ou que esteja preocupada com algo.
Para ajudá-lo, veja se ele está dormindo o suficiente. Crianças que ficam cansadas demais têm mais tendência a passar por terrores noturnos.
Para fazer com que ele durma mais, prolongue a soneca da tarde, deixe-o dormir um pouco mais de manhã ou então coloque-o na cama mais cedo à noite.
E capriche no ritual da hora de dormir, para ajudá-lo a se acalmar.
Os terrores noturnos costumam acontecer na primeira metade da noite. Por isso, uma estratégia, se nada mais estiver funcionando, é dar uma leve acordada na criança de uma a duas horas depois de ela ter adormecido -- cerca de 15 minutos antes do horário em que as crises costumam acontecer.
Com isso, o padrão de sono é alterado e há a possibilidade de o episódio de terror noturno ser evitado.
Certos medicamentos e cafeína também podem contribuir para o terror noturno. Crianças que tenham alguém na família com algum distúrbio do sono, como sonambulismo, são mais propensas a passar por terror noturno.
Se os episódios de terror noturno ocorrerem na maioria das noites ou mais de uma vez por noite, comente com o pediatra para que ele possa avaliar se há alguma razão física para isso.
A boa notícia é que quase todas as crianças que passam por terrores noturnos saem naturalmente desse distúrbio do sono.

MINHA EXPERIÊNCIA

Eu percebi que aqui em casa começou logo após o desmame. Como ela estava acostumada a procurar o peito durante a noite na cama compartilhada esse contato trazia certo conforto e segurança pra ela. Quando fazíamos cama compartilhada ainda acontecia algumas vezes, só que bem menos. Quando ela dormia longe da gente (no colchão ao lado da cama hehehe) costumava acontecer mais. Quase 3 meses após o desmame, ainda acontece algumas vezes, mas eu diria beeeeeeeem menos do que no início. Talvez umas 2 ou 3 vezes ao mês, mas ainda me assusta e não me deixa preparada pra acostumar a Sara dormir no proprio quarto. Prefiro ela ainda bem pertinho de mim. Julguem-me, eu sei... é mais por mim do que por ela. Um dia vou desapegar, mas não hoje, não agora!

Fonte: Babycenter Brasil

13/09/2016

Por que o meu bebê chora? A difícil vida dos bebês

Ok, você deve ter rido quando leu o título desse post. Provavelmente pensou: Muito difícil uma vida que é basicamente comer e dormir. 
Será mesmo que é assim? Vamos pensar a respeito?

Seu bebê passou 9 meses dentro do ventre materno. Nesses nove meses, todos os dias ele crescia e se desenvolvia. Uma explosão celular diária. No entanto ele estava seguro. Era movimentado frequentemente, pra lá e pra cá sentindo o embalo do corpo da mãe. O som do coração eram batidas incessantes e regulares durante 9 meses - tu tu tu tu tu... sem parar. Todos os dias, o mesmo som, o mesmo ritmo.  Ele estava sempre aquecido, apertadinho, sempre seguro. Reconhecia sua voz, sentia seu calor. Brincava com o cordão, se esticava, chupava o dedinho e era um bebê feliz até que de repente... um clarão!!!

Fico imaginando o bebê em parto vaginal, aquele corpo sempre tão aquecido e bem receptivo começa a apertá-lo, empurra-lo e expulsá-lo daquele lugar tão aconchegante. Imagino o pobre bebê falando: "Ei o que eu te fiz? Por que você está fazendo isso? Pensei que estávamos bem." E o senhor útero, já cansado de todo aquele peso, de ser esticado, socado e chutado não quer nem saber, não para de contrair e expulsar o pobre bebê. "Cansei, vai lá pra fora que seu tempo aqui já acabou". Que vida difícil do bebê!

Um pouco mais complicado é o caso da cesariana. Está lá o querido bebê feliz e contente com o turu turu do Sr. coração, no quentinho do Sr. útero e de repente... um clarão. Sem aviso prévio, sem notificação de despejo, sem aviso. Alguém abre o casulo quentinho e seguro por tanto tempo, puxa o bebê pela cabeça, dá uma sacudida em uma sala gelada e diz: Bem vindo bebê!! Depois dizem que o bebê chora pra limpar os pulmões. Eu acho que chora é de susto e medo mesmo. Que vida difícil do bebê!

Aspiram o bebê, colocam um tubo em sua garganta, em seu nariz. Você gostaria de ter um tubo enfiado em seu nariz? Dizem que é para o bem dele, mas ele não para de chorar e quando vai pros braços da mãe para. Claro. Ele lembra daquele som, daquela voz. Ali o corpo é quente. Ele gosta daquele cheiro, aquele toque. O bebê está seguro de novo. Ufa! Colocam ele no peito da mãe, ele começa a sugar... ele lembra como suga, é instintivo, ele sugava os dedinhos da mão, o dedão do pé... deram algo mais legal pra ele sugar, mais gostoso... e o melhor, aquele quentinho e o turu turu está de volta. O bebê está seguro. A vida não é tão difícil assim. 

Só que vocês vão pra casa e antes, o bebê que era carregado pro lado e pro outro no quentinho com seu constante turu turu, apertadinho agora tem que ficar em um lugar silencioso, sozinho, quieto e duro. Sim, duro. Por que a coluna do bebê é em forma de C, e não esticadinha como a nossa, é essa condição que permitia ele ficar apertadinho no útero, e agora ele tem que ficar com a coluna retinha no berço ou no carrinho. Que vida difícil a do bebê! Por que ele não pode ser carregado de um lado pro outro como antes? Por que ele não escuta mais aquele turu turu constante? Cadê a voz da mamãe que falava o tempo todo enquanto ele estava na barriga e agora faz silêncio? 

O bebê que quer colo, que mama no peito, ele não precisa só ser alimentado. Ele precisa ser amado, ele precisa do colo, precisa do calor do corpo da mãe, precisa do som do coração, ele precisa da voz, do cheiro. É por isso que o sling é um item tão essencial nessa fase da vida da mãe e do bebê. (se quiserem saber mais sobre sling só me procurar). Quando o bebê está no colo é uma ligação que é criada e desenvolvida todos os dias. Quando o bebê não está no colo, a mãe está preocupada em fazer comida, limpar a casa, cuidar da roupa, ... preocupada com várias coisas que acaba atrapalhando esse vínculo mãe e bebê. Peça ajuda, por mais difícil que seja, peça ajuda para as coisas de casa, da vó, da tia, da amiga. Deixe que outras pessoas cuidem da casa, você, dedique-se ao bebê (aquelas que podem e tem a quem pedir ajuda. Ideal seria se todas pudessem ⍨ ).

Pensem que se as coisas estão difíceis pra você como mãe, o aprendizado, a dedicação... pra ele está muito mais difícil. Ele não sabe o que está acontecendo. Ele não sabe o que aconteceu. O bebê dorme bastante nos primeiros dias porque ele mal percebe que nasceu. E as coisas não param por aí. Nos primeiros dois anos do bebê ele desenvolverá mais do que o ser humano desenvolve a vida inteira. É incomparável!!!
Ele aprenderá a erguer o pescoço, sorrir, diferenciar cores, perceber emoções, rolar, segurar coisas, sentar, engatinhar, ficar em pé, andar, balbuciar sons, gargalhar; andar, gritar, comer, correr, pular... tudo isso em APENAS 2 ANOS!!! É um desenvolvimento físico e mental desgastante demais. 

Então, a próxima vez que o seu bebê chorar, e você não conseguir identificar o motivo, lembre-se é muito, muito, mas muuuuuuuito difícil ser um bebê!!! 

Beijos com carinho, 
Brena Costa
solidária a todos os bebês do mundo

12/07/2016

A divina maternidade

Uma vez uma mãe me disse que a maternidade é uma coisa divina. Que Deus coloca em nosso coração um amor imensurável, infinito, acima de qualquer coisa e é esse amor que traz a beleza e a plenitude da maternidade. Tenho que concordar com ela porque se não fosse isso, ninguém em sã consciência viraria mãe. 

Se não fosse por esse amor mágico, você jamais abriria mão de suas noites de sono por noites mal dormidas, mamadas noturnas chutes na cara, febres e doenças de um outro ser que não fosse você.

Se não fosse esse amor tão grande, você não abriria mão das suas roupas da moda, seus saltos, e acessórios por pijamas e roupas confortáveis (e que você pode colocar o peito pra fora pra amamentar, isso é muito importante).

Se não fosse por um amor puro, você não ficaria feliz em torrar a metade do seu salário com roupas, educação, saúde e muitas coisas que NÃO SÃO PRA VOCÊ. 

Se não fosse esse intenso amor, você não se importaria com horários, comidas saudáveis, níveis de violência e pelo descaso com a pracinha do bairro. 

Se não existisse esse amor imenso, eu não relevaria minhas paredes e móveis rabiscados,  a falta de tempo para ler um livro, um banho demorado, uma hidratação e uma tarde inteira em um salão.

A maternidade faz você achar lindo um rabisco no papel (e as vezes na parede também), uns passinhos desengonçados, uma palavra nova que você nem sabe o significado, mas tudo fica lindo naquela vozinha fofa. Um sorriso sincero, uma cara emburrada. A expectativa, o frio na barriga e o orgulho na apresentação da escola. Sacudir um brinquedo, rolar, ou aquela careta que chamamos de bichinho. Te chamar de mamãe pela primeira vez, pela segunda, pela terceira e pela milésima vez. Correr pra você quando cair ou quando te ver. Reconhecer sua voz. Abraçar, aquele abraço fofo, que só eles sabem dar.  Dizerem eu te amo com a voz ou com olhar, porque eles amam mesmo, sem exigir, sem cobrar. Porque Deus também coloca neles esse amor pra fazer todas as outras coisas perderem completamente a importância. 

Recentemente eu li uma frase de Thomas Mason que diz: "Não se pode esquecer da mãe e lembrar de Deus. Não se pode lembrar da mãe e se esquecer de Deus. Por quê?  Porque essas duas pessoas sagrados, Deus e nossa mãe, são parceiros na criação, no amor, no sacrifício, e em servir. São como um."

E é verdade, por isso que a maternidade é mágica, é especial e é divina, afinal Deus sabe bem o que faz.


Obs: Por favor, espero que entendam viu, não estou comparando Deus e nós mães, meras mortais, é um sentido figurado (é sempre bom explicar hehe)

Beijos
Brena, uma mãe que carrega o amor maios sublime e divino do mundo :)

15/02/2016

O que devemos aprender com os animais sobre maternidade


Vivemos um mundo moderno, cheio de tecnologias, facilidades, que muitas vezes nos impedem de pensar, refletir. Muitas vezes não nos damos o trabalho de questionar, alguém já tomou decisões por por você e resolveu facilitar sua vida e dessa forma você vai deixando de lado seus desejos, seus pensamentos, simplesmente aceita o que foi dito, sem refletir muito a respeito. E com isso temos uma sociedade mais organizada, cheia de regras e civilizada (sqn).

E é nessa sociedade tão civilizada, que nossos instintos são deixados de lado e coisas simples, naturais e fisiológicas dão espaço as "facilidades" do mundo moderno. E com isso, parir, amamentar, carregar o bebê entre outras coisas, antes normais, agora tabus. 

Sem querer polemizar (mas já aceitando que tornou-se um assunto polêmico) qual é o problema em parir? Porque o espanto quando alguém diz: Vou esperar meu filho decidir a hora que quer nascer? Tentarei um parto normal.
Se sua cachorrinha está grávida você já agenda a cesárea com medo da dor que ela vai passar? Parir é fisiológico, natural. Dói, mas nosso corpo está preparado pra isso, assim como está preparado pra fazer xixi e cocô. Simples. Então por que o espanto? Por que alguém disse que há um meio mais "fácil" onde você não sente dor, vai para o hospital em um dia escolhido e sai de lá no dia seguinte com o bebê nos braços. Não precisa pensar muito a respeito, é a facilidade do mundo moderno. 
(Deixar claro que não sou contra a cesárea ou quem opta por ela, cesáreas salvam vidas sim e muitas, sou contra um sistema que te empurra uma cesárea sem te dar uma escolha ou informação.)

E amamentar... outro problema. Você tem que se cobrir, afinal, ninguém nunca viu um peito na vida, e se a mulher está amamentando na rua provavelmente o objetivo dela não é só alimentar seu filho, que tem no leite materno o melhor e mais rico alimento do planeta pra ele, a mulher provavelmente está querendo seduzir as pessoas em volta. E por que alimentar com seu leite natural e grátis se você pode comprar leite artificial, mamadeiras lindas e modernas?
Assim como nossa amiga cesárea, o leite artificial e nossas coleguinhas mamadeiras deveriam ser também para exceções, casos de mães que por algum problema não conseguiram/puderam amamentar. 
Mas amamentar dói, é difícil, requer tempo e dedicação. São horas e horas com o bebê ali, nos braços mamando e mamando e mamando. Peito ferido, lágrima descendo. Dói, assim como nosso amigo parto você não precisa passar por isso. Alguém já facilitou nossa vida, viva o mundo moderno, as mamadeiras e o leite artificial.

Ok, você não pode parir sem te olharem torto, nem amamentar na rua mas e carregar o seu bebê, pode? 
Pra quê? se você pode carregar no carrinho, deixar no berço, no bebê conforto. Ficar com o bebê no colo deixa ele mimado e pra quê usar esses carregadores de bebês, vai deixar a criança muito apegada. OOOOiiiii????
É você também não pode usar um sling. Isso é coisa de hippie, de gente estranha, diferente. Ou você nunca percebeu as pessoas te olhando quando você está com seu bebê no sling pela rua. E aquelas perguntas: Isso não está sufocando o bebê? Ele não está com calor? A perna não vai ficar com problemas? 
Por que carregar no colo, perto do seu coração, com ele sentindo seu cheiro, seu calor, o embalo do seu corpo, o som da sua voz se você pode deixar no berço ou no carrinho?! 

Por quê? Por que? Por quê? 

PORQUE SOMOS ANIMAIS!!!!!

E como todos animais devemos respeitar nossos instintos, nossas necessidades, nossos desejos primitivos. Ninguém questiona o parto da cadelinha, ninguém se mete com dona macaca amamentando e ninguém tira o bebê canguru da bolsa da mãe, porque tudo isso é SIMPLES E NATURAL. Devemos respeitar esses nossos instintos, e se não são os seus instintos, respeite os instintos alheios porque existem mães que não quiseram/puderam ter um parto normal mas que ama amamentar mas não gosta de carregar seus bebês, e outras que tiveram um parto normal e não conseguiram amamentar por muito tempo e é super adepta do slings. Parir é coisa de animal, amamentar é coisa de animal, carregar bebê é coisa de animal e deixa eu te contar uma coisa: TAMBÉM SOMOS ANIMAIS!!! Animais diferentes, com desejos e instintos diferentes mas ainda assim, animais. 

Brena Costa, 
fêmea nesse mundo animal

Obs: Esse texto é apenas uma reflexão da autora sobre o mundo moderno, sem atacar escolhas de ninguém. Respeitamos todas as opiniões.

15/01/2016

Blog, O retorno!!!

Olá!!!

Desde a última postagem, em outubro de 2014 muuuuuita coisa aconteceu.

Pra começar. Minha princesinha já fez 1 ano. Siiiiiim. O tempo voou. Continuei com o instagram e adoro compartilhar a maternidade por lá: @uma.menina

Foi bastante interessante ver o meu último post, vocês lembram dele? Leia aqui
Falei sobre pesadelos, medos e inseguranças e realmente meus medos aconteceram. Minha pequena chegou antes do tempo, 1 mês antes. Era pequeniniiiiiinha como no sonho. Amamentar foi difícil na primeira semana mas depois deu tudo certo e continuo amentando até hoje.

O interessante dos pesadelos é que minha filha é exatamente como no sonho, ela tinha olhos grandes e escuros. Me olhava e eu pensava: O que vou fazer com você? Exatamente como ela é hoje. E o que eu tenho feito com ela? Tudo... dos risos, aos choros, das alegrias ao cansaço. Tudo é intenso mas tudo é incrível!!!

Vou voltar a postar meus aprendizados maternos. Espero que curtam.

 

Brena
Mãe de @uma.menina

24/10/2014

Hora de dormir = Hora do pesadelo

Olá meninas,

Estamos com 6 meses e chegando naquela fase em que dormir vai ficando cada vez mais difícil. As posições não são tão confortáveis, a barriga mexe o tempo inteiro, as costas incomodam e pra quem dormia de bruços como eu... já não rola mais. 
Acordar no meio da noite pra ir ao banheiro é normal, as vezes mais de uma vez na noite. 
Mas o pior, o pior de tudo são os pesadelos bizarros. 

Gente é sério mesmo, os pesadelos são assustadores!!! 

Na quarta eu sonhei que Sarinha nasceu muito pequenininha, e quando eu ia amamentá-la, não tinha leite, meus peitos eram pequenos e murchinhos, saia uma gosma branca. Ela não chorava então eu não amamentava e ai a bichinha ficou desidratada e acho que morreu. Era tão pequena, mas tão pequena. Acordei mega assustada e me sentindo culpada. 

Hoje sonhei que minha bebê já estava com 6 meses e eu não lembrava dela, não lembrava de nada que tinha acontecido nos 6 meses anteriores, como tinha sido o parto, o que tinha acontecido. E eu perguntava pra família desesperada: e aí, consegui ter o parto normal? Como foi? Ela está bem? É como se eu tivesse ficado em coma e não sabia nada sobre ela. 

Sabemos que pesadelos são nada mais que as nossas inseguranças e medos. No meu caso foi bem representado, minhas seguranças em relação ao parto e amamentação. Gente, a sensação é horrorosa.


E vocês, já tiveram pesadelos durante a gravidez?

 
Uma menina © | Desenvolvido por Ninamore | Todos os direitos reservados | Ir para o topo!